“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”(Nelson Mandela)


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

NATAL - A FESTA DA VIDA

Natal é um tempo mágico
Ficamos mais humanos, mais crianças, mais cristãos
Ficamos mais alegres e solidários e nos permitimos viver a vida com mais intensidade
Talvez por isso o natal tenha todo esse brilho, esse encanto
Porque ele faz com que as pessoas brilhem mais, e umas se encatem com as outras, esquecendo mágoas, apagando ódios, e deixando que a vida brote através de gestos simples como o abraço, o sorriso, o cumprimento, o falar de amor, de paz, de vida.
E porque ele provoca todo esse efeito, é que está tão próximo do fim do ano. Exatamente para que possamos iniciar o novo ciclo renovados e dispostos a lutar uns pelos outros, no intuito de que a paz, a igualdade, a justiça e o amor reine na humanidade.
Nós do Grupo 03 queremos exatamente isso. Que o natal seja repleto de felicidade, que todos se sintam iguais, e se reconheçam como filhos da pequena criança que nasce na manjedoura, o Emanuel, o Deus conosco. Que o natal nos faça acreditar que ainda é possivel se viver em um mundo de igualdades, sem racismo, sem discriminação, sem preconceito e onde as pessoas entendam que Ele nasceu para todos, independente da cor, da raça, do sexo, do credo, da posição social. E ele veio para todos porque só ele conseguiu amar a todos incondicionalmente e pede apenas que façamos o mesmo,
Feliz Natal, com um ano novo cheio de realizações, de sonhos realizados e de certeza de que ainda vale a pena a gente ser humano e ter um CORAÇÃO DE TODAS AS CORES. Feliz Natal e Feliz 2012 a todos.
SÃO OS VOTOS DOS ALUNOS DO GRUPO 03 - POLO AFONSO CLÁUDIO

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

PROJETO DE LEI PARA INCENTIVO DE TRABALHADORES NEGROS

Entre as proposta do Grupo 03 do Polo de Afonso Cláudio, está o de se criar um projeto de lei que incentiva as empresas a contratatem servidores negros a exemplo do que acontece em outros municípios com outras culturas. O objetivo do projeto é justamente diminuir o racismo e minimizar os impactos negativos que ele produz no meio social, e com isso promover a igualdade e melhores condições de vida da população. A importância do projeto é grande considerando que no município de Afonso Cláudio a discriminaçao em relaçao a contrataçao negra é ainda muito grande e sentida pela população. O projeto, se transformado em Lei passa a ser uma via legal na luta pelo fim do racismo e pelo tratamento de igualdade a todos do município.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Somos Todos Iguais


Somos Todos Iguais

Catedral

Somos todos iguais
Na chegada e na partida
No encontro e despedida
Na jornada pela vida sem saber
Somos todos iguais
Na mentira e na verdade
No amor e na maldade
Parte da humanidade sem saber
Sentimento incomum
Comunhão sem perceber
Somos partes de um só
No sentido de viver
E viver é tão dificil
Se não nos aproximar
Cabe a nós querer mudar
O amor está no ar
Somos todos iguais
Na mentira e na verdade
No amor e na maldade
Parte da humanidade sem saber
Que a resposta está dentro de nós.

Fonte: http://letras.terra.com.br/catedral/44975/

Funcionária diz ter sido discriminada em colégio de SP por cabelo crespo

07/12/2011 17h34 - Atualizado em 08/12/2011 15h17


  Fonte: Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=uMVj-0_Gyos, acesso em 08/12/2011.  

Diretora afirmou, segundo ela, que padrão do colégio é cabelo liso. Estudante de 19 anos é estagiária em colégio da Zona Sul da capital.


Ester Elisa da Silva Cesario, de 19 anos, diz ter sido discriminada em colégio de SP (Foto: Bruno Araujo/G1
Fonte:  http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/12/funcionaria-diz-ter-sido-discriminada-por-cabelo-crespo-em-colegio-de-sp.html, acesso em: 08/12/2011.
A estudante de pedagogia Ester Elisa da Silva Cesario, de 19 anos, afirma que foi discriminada no colégio em que trabalha como estagiária no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, por conta do seu cabelo crespo. O caso, de acordo com Ester, aconteceu em novembro. O colégio diz que a situação é um mal-entendido. A estudante prestou queixa na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e seguia trabalhando nesta quarta-feira (7).
Segundo Ester, a diretora do Colégio Internacional Anhembi-Morumbi disse a ela que cabelos crespos não representavam a escola. "Ela me falou que o padrão é cabelo liso, que ela teve que alisar para manter a 'boa aparência'." A estudante fazia visitas monitoradas ao colégio com pais. A história foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta.
Em nota, a direção da escola afirma que ela "e o restante da equipe de funcionários com a qual nossa estagiária trabalha nunca teve a intenção de causar qualquer constrangimento".
Para Cleyton Wenceslau Borges, advogado de Ester e membro da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os e Classe Trabalhadora (UNEafro), o racismo acontece tanto de formas diretas como indiretas. "Não há dúvidas de que quando é feita uma associação do cabelo crespo em contraponto ao cabelo liso, isso quer dizer que o cabelo liso é o correto, o bonito, o padrão", afirmou.
De acordo com Borges, uma investigação criminal já está em andamento.Também serão exigidas indenizações nas áreas trabalhista e cível por ofensa à dignidade e à honra como mulher negra, além de abalo psicológico.
De acordo com a professora Mercedes Vieira, conselheira do colégio, a situação foi uma falha de comunicação. "O padrão do departamento é usar cabelo preso, camiseta do colégio e calça jeans. Se a escola fosse preconceituosa, nós nem a teríamos contratado", justificou.

Texto extraído de:http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/12/funcionaria-diz-ter-sido-discriminada-por-cabelo-crespo-em-colegio-de-sp.html, acesso em:08/12/2011.
SEMINÁRIO MUNICIPAL DE COMBATE AO RACISMO E A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
Entre os planos de ação formulados pelo Grupo 03 do Polo de Afonso Cláudio, um deles contempla a realização de um seminário para a discussão do racismo a exemplo do que aconteceu com o seminário de Linhares e cuja concepção original teve início naquela oportunidade. O município de Afonso Cláudio, mesmo sendo pequeno tem um índice de racismo considerável. A ideia do seminário é conscientizar as pessoas a lutarem pelo fim do racismo em todas as suas modalidades, mas em especial a discriminação que os negros sofrem com dificuldades para ingressar no mercado de trabalho entre outras consequências. Entre as ações previstas para o seminário uma delas é a elaboraçao da Carta de Afonso Cláudio pela Igualdade e o fim do Racismo e também a proposta de criaçao de um Conselho Municipal dos Direitos dos Negros, com o objetivo de combater a discriminação, a desigualdade e o racismo e também promover condições de vida mais justa para todos os Afonsoclaudenses.
O plano teve a sua concepção a partir do que foi apresentado no módulo 03 do Curso GPPGER com foco nos movimentos de direitos dos negros que existem no Brasil e que já produziram grandes conquistas sendo que grande parte deles surgiu da iniciativa popular. O plano visa despertar na população a mesma consciência de luta pelos direitos que já existe em grandes núcleos populacionais. Mesmo sendo pequeno Afonso Cláudio não está imune ao racismo e daí a idéia de se organizar um seminário para se discutir o assunto
Fonte: http://bomdespacho-mg.blogspot.com/2011/07/racista-racismo-preconceito-alo-bom.html, acesso em 08/12/2011.

ALUNOS DE LARANJA DA TERRA EM SEMINÁRIO DE LINHARES

POLO DE AFONSO CLÁUDIO PRESENTE NO SEMINÁRIO DE LINHARES
No dia 23 de novembro aconteceu o Primeiro Seminário para os alunos do Curso GPPGER em Linhares na Universidade Aberta do Brasil naquela cidade.
Fonte: arquivo pessoal

Todos os alunos do município de Laranja da Terra, num total de seis estiveram presentes e aproveitaram não apenas as palestras que foram apresentadas como também a oportunidade de conhecer alunos de outros polos e trocar experiências, além de um contato pessoal com Dr. Antonio e com a Dra. Beatriz.
O Seminário abordou a questão do negro e de como algumas cidades vem agindo e se estruturando como por exemplo a cidade de Vitória, que tem uma política publica voltada para essa parcela da população.
Na volta do seminário ainda fomos surpreendidos com a lama na estrada que fez com que percorressemos 5km a pé na chuva.
Fonte: arquivo pessoal

No entanto todos os alunos consideraram importante a participação no seminário e também o entrosamento com alunos de outros polos e que momentos como aquele ocorrido em Linhares são muito bem vindos, vez que reforçam o aprendizado e estreitam laços de amizade além de propiciarem ganho de experiências.
(Alunos participantes do seminário: Stéphanie, Raulinda, Anair, Andreza, Vandeti e José Renato - Laranja da Terra - Polo Afonso Cláudio)

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ministério da Saúde quer diminuir preconceito racional no SUS

18/11/2011

           Fonte: http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=18108, acesso em 07/12/2011.

O preconceito racial ainda é uma realidade no Brasil e isso se reflete em todos os setores do País, inclusive na área da saúde. Por esta razão, neste Dia Nacional de Combate ao Racismo, 18 de novembro, o Ministério da Saúde reforça a importância do combate à discriminação para melhorar o acesso à saúde dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressalta a necessidade de acabar com esse tipo de preconceito entre os profissionais da rede pública.

"Os preconceitos estão arraigados na forma como a instituição se organiza e como os profissionais foram formados. Nós queremos envolver os secretários estaduais e municipais em uma campanha permanente de combate do racismo institucional nos serviços públicos e privados de saúde", afirmou Padilha.

A diretora do Departamento de Apoio à Gestão Participativa do Ministério da Saúde, Julia Roland, também faz um alerta sobre o preconceito dentro da rede pública de saúde. Segundo ela, a comunidade negra merece uma atenção especial do Governo Federal para diminuir os episódios de discriminação racial no SUS.

"Uma das lutas que o Ministério vem fazendo é exatamente no sentido de procurar implementar políticas para tratar de forma diferenciada aquelas parcelas da população que sofrem mais desigualdade, entre elas, a população negra.."

Recentemente, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, assinaram um acordo para adesão à campanha "Igualdade Racial é Pra Valer". Desde então, o Governo Federal tem desenvolvido estratégias no Programa de Enfrentamento ao Racismo Institucional no SUS.


Fonte: Redação da Agência de Notícias da Aids
Texto extraido de: http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=18108, acesso em: 07/12/2011

Consciência negra é celebrada em Vitória, ES

09/11/2011
Capixabas podem conferir feira de produtos e serviços da cultura negra.
Núcleo oferece oficinas de penteado afro, percussão, moda, break e graffit.

O Mês da Consciência Negra recebe comemorações em Vitória, e para isso o Núcleo Afro Odomodê está com uma programação cultural gratuita voltada para os jovens capixabas. Para homenagear o simbolismo da data de morte do líder negro Zumbi dos Palmares, a programação deste ano conta com feira de produtos e serviços da cultura negra, além de oficinas e apresentações culturais.
                                          (Foto: Kadidja Fernandes /Divulgação PMV)
Fonte: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2011/11/consciencia-negra-e-celebrada-em-vitoria-es.html, acesso em: 09/11/2011.
 
Durante a semana, o espaço Odomodê estará voltado para receber as escolas públicas estaduais e municipais da Região de Maruípe, propiciando aos estudantes momentos de vivência com as práticas culturais afro-brasileiras por meio de oficinas.
Na sexta-feira (11), o Núcleo encerra a semana "Odomodê para as Escolas" com o 5º Cortejo Cultural. O evento vai reunir jovens das oficinas do Odomodê, escolas da rede pública e grupos culturais em uma festiva caminhada ao som de tambores e percussão pelos bairros Bonfim e da Penha.
A novidade deste ano é a Feira Criola, que trará cerca de 25 afro-empreendedores do Espírito Santo para exporem e comercializarem produtos e serviços relacionados com a cultura negra. Durante três dias, de 18 a 20 de novembro, no Centro de Referência da Juventude (CRJ), o público vai conferir várias opções em artesanato, artes plásticas, moda, culinária, serviços de beleza, entre outros produtos étnicos, que valorizam e divulgam a cultura negra.
A Feira contará também com apresentações de música, com grupos de rap, reggae, dança afro e break dance. A Feira Criola termina no Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, e festejará também o 5º Aniversário do Núcleo Odomodê. O destaque da noite de encerramento da Feira será o show de forró com Trio Açucena.




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Marcha denuncia Extermínio da Juventude Negra em Vitória

A IV Marcha Estadual Contra o Extermínio da Juventude Negra reuniu aproximadamente 200 pessoas pessoas, na manhã desta segunda-feira (21), no Centro de Vitória. Com carro de som, cartazes e faixas, os estudantes seguiram em caminhada da Avenida Jerônimo Monteiro, nas proximidades da Esplanada Capixaba, passaram pelo Palácio Anchieta e encerraram o ato no Museu do Negro, na Avenida República.
O protesto partiu da Jerônimo Monteiro por volta das 09h30. Os manifestantes ocuparam duas faixas da via. Apenas uma pista ficou liberada para o fluxo de veículos, deixando o trânsito lento no Centro da Capital. Alunos de escolas de Ensino Médio de Vitória, da Serra e de Cariacica, além de integrantes do Movimento Estudantil da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e de uma caravana de Colatina, Região Norte do Estado, participaram da mobilização

Uma das organizadoras do evento e coordenadora do Fórum Estadual da Juventude Negra (Fejunes), Neiriele Marques, conta que a marcha é uma forma de protestar contra a violência cometida contra os negros. Outro alvo são os crimes praticados por policiais.
Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv-GIbbQN0d0gAxC_bMazwhgRWpmgIO7x1-q8SCRbOkfZTQsoNKiq_S2DEG-NCGOp6vanYK2zJuhvD-Ti1zAWshxjKtQR7CyT7ctwghMczUSs5NLfIKufydZOGJSh-MKnpPj6ixkixCW0/s400/Logo+FEJUNES.jpg, acesso em 06/12/2011.

Segundo Neiriele, até setembro mais de 700 jovens foram exterminados no Estado. "Há quase 10 anos, segundo o Mapa de Violência, o Espírito Santo tem dados latentes e não sai da segunda posição. O governo não tem feito nada. Nós vamos continuar denunciando, até sermos ouvidos pelo governo", contou a coordenadora do Fejunes.
A estudante Silvana Ribeiro, de 21 anos, perdeu há um ano o irmão. O jovem Rafael Arruda de 20 anos, foi executado com um tiro no bairro Vale Encantado, em Vila Velha. Silvana frisa que essa violência tem que acabar. "Na verdade não estamos preparados para a morte. Meu irmão era muito jovem. Isso precisa mudar", conta a estudante.
A agente comunitária Michelini dos Santos, saiu de Colatina, para fazer parte do movimento. Ele também perdeu um familiar. O primo Tharsis dos Santos Ribeiro, de 19 anos, foi executado com um tiro no portão de casa. Michelini destaca que o governo do Estado precisa agir contra essa violência.
"Eu não vejo os governantes fazerem nada. Eu trabalho em uma comunidade carente, e nela a droga está presente. Então, é preciso ser feito um trabalho com essas famílias para acabar com esse problema. O governo não faz nada".
Os estudantes fincaram cruzes no jardim em frente ao Palácio Anchieta e ainda acenderam velas para simbolizar as vítimas que morreram nos últimos meses no Estado.
A marcha seguiu até o Museu do Negro, no Centro, e foi encerrada por volta 11h20.
Sobre as críticas dos manifestantes, o secretário de Segurança Pública, Henrique Herkenhof, afirmou que o Estado tem adotado a estratégia de proporcionar aos jovens em situação de vulnerabilidade social oportunidades de emprego, educação e cultura para reduzir os números do extermínio. Herkenhoff afirma que os perfis dos autores dos crimes e das vítimas são semelhantes, e o fato de os negros serem os que mais sofrem com a violência não se trata de "ódio racial".
"As investigações dos casos concretos têm revelado que não se tratam propriamente de ódio racial, até porque, com muita frequência, o autor do crime tem o mesmo perfil da vítima, também é afrodescente. Nesses crimes, quase sempre a motivação é o envolvimento com tráfico, é a disputa de território entre traficantes, é o acerto de contas, cobrança de dívidas do tráfico. Principalmente a violência envolvendo drogas. A vitimização dessa populaçao tem decorrido muito mais dessa vulnerabilidade, dessa exposição social".
O secretário de Segurança acredita que o programa "Estado Presente" - um pacote de ações sociais envolvendo várias secretarias do governo para reduzir a criminalidade - vai reduzir os índices de homicídios no Estado nos próximos anos.


"O Estado do Espírito Santo está enfrentado esta questão principalmente através do programa Estado Presente, que visa reduzir essa vulnerabilidade, porque é aí que está a chave do problema e é onde dá pra fazer um trabalho de maior fôlego, de maior efeito, reduzindo o risco de envolvimento dessas camadas na violência". (...)
Fonte: Tiago Félix. Rádio CBN Vitória. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/11/noticias/cbn_vitoria/reportagem/1033939-marcha-denuncia-exterminio-da-juventude-negra-em-vitoria.html, acesso em 06/12/2011.

Negros ainda estão entre os mais 'vulneráveis', de acordo com a ministra Luiza Bairros


A ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial, Luiza Bairros, afirmou (...) que é preciso aproveitar o momento de "inclusão social vivido pelo Brasil" para melhorar as condições acesso das pessoas negras às políticas públicas implementadas pelo governo federal.
A ministra fez um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão em virtude do Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, que é comemorado no dia 20 de novembro. A data foi instituída para estimular a reflexão sobre a situação dos negros no Brasil.
"As mudanças no acesso à educação, trabalho e renda ainda são acompanhadas pela persistente presença de mulheres e homens negros entre os mais vulneráveis. Hoje lembramos uma experiência histórica que supera épocas e lugares. Com a sanção da lei que declara o 20 de novembro como Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra o governo reconhece o empenho dos movimentos negros, porque o significado desta data alcança a todos nós brasileiros", disse a ministra.
Segundo dados do governo, as pessoas negras representam 71% dos brasileiros que vivem em condição de extrema pobreza. Durante o pronunciamento foi feito o anúncio da campanha "Igualdade Racial é pra Valer", que pretende mobilizar agentes econômicos e sociais no combate à desigualdade racial, classificada pela ministra como "o núcleo mais resistente de nossas desigualdades.
Luiza Bairros lembrou ainda que 2011 foi eleito pelas Organizações das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional dos Afrodescendentes, um dos motivos para o lançamento da campanha que pretende chamar a atenção para as dificuldades de acesso dos negros à educação, trabalho e renda. (...)
Fonte: Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/11/negros-ainda-estao-entre-os-mais-vulneraveis-diz-ministra.html, acesso em: 06/12/2011.

Fonte: http://maragojipe24h.blogspot.com/2011/11/igualdade-racial-e-pra-valer.html, acesso em: 06/12/2011.